A segunda rodada de negociação entre o Sintrae-MS e o Sinepe-MS aconteceu no dia 11 de março e foi marcada por intenso diálogo acerca do índice de reajuste salarial. O sindicato dos trabalhadores em estabelecimentos de ensino do setor privado defendeu a reivindicação da categoria de um índice de 15%, no entanto os representantes patronais adiantaram que como o índice de INPC (ÍNDICE Nacional de Preço ao Consumidor) ainda não havia sido divulgado naquele dia, seria impossível concluir a negociação. Por isso, nova reunião foi agendada para o dia 14 de março.
O Sinepe-MS apresentou dados comparativos dos índices aplicados nos últimos anos, enfocando que os reajustes salariais estiveram acima da inflação. Também argumentaram que além do aumento emitido aos salários dos trabalhadores, os empregadores arcam com os reajustes de todas as despesas relacionados à estrutura dos estabelecimentos de ensino. Dessa forma, anteciparam que pretendem apresentar um índice de equilíbrio entre esses gastos.
O presidente do Sintrae-MS, Eduardo Botelho, afirmou que não abrirá mão de ganho real. “Analisando o salário dos educadores, professores e auxiliares administrativos temos a certeza que um ganho real vai minimizar as dificuldades diante de uma inflação que sabemos que é muito maior do que esta divulgada pelo governo, já que o custo de vida tem aumentado muito diante da elevação dos preços", explica o presidente.
Fonte: Adriana Miceli - Sintrae/MS