Os servidores do judiciário de todo o Estado do Mato Grosso do Sul realizam, nesta quarta-feira (29/04), um dia de paralisação, em frente ao Fórum Heitor de Medeiros (Campo Grande-MS), reivindicando melhorias salariais e nas condições de trabalho. O presidente da CTB-MS (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Regional de Mato Grosso do Sul), Ricardo Martinez Fróes, esteve com os trabalhadores e declarou apoio à categoria.

O presidente - que também representa os profissionais da rede privada de ensino de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – ressaltou que as instituições sindicais acompanham a situação dos trabalhadores do Tribunal da Justiça. “A CTB-MS, Fitrae-MTMS (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e Sintrae-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino dos Estados de Mato Grosso do Sul) solidarizam-se à luta dos servidores. Não se pode admitir que o ‘diamante’ seja apenas atribuído ao trabalho, mas também, deve se estender à condições de trabalho”, destaca Ricardo, remetendo-se ao selo diamante concedido ao Tribunal de Justiça pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).  

De acordo com o Sindijus-MS (Sindicato dos Trabalhadores Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul) um dos principais motivos pela insatisfação da categoria é devido à remuneração dos servidores, que estão na posição de penúltimo salário do país, atrás de outros 24 Estados no âmbito da Justiça Estadual.

Manifestações

Em março, os servidores paralisaram as atividades por 15 minutos no dia 26. O protesto ocorreu das 15h às 15h15, em todas as comarcas de Campo Grande. Hoje (29/04), a paralisação é de 24 horas, mas o Sindjus-MS destaca que os profissionais podem cruzar os braços por tempo indeterminado caso não obtenham respostas do Tribunal de Justiça de MS acerca das reivindicações.

Reivindicações

Entre as reivindicações dos servidores, destacam-se: reajuste salarial de 15% a partir de agosto, auxílio saúde para os aposentados e participação do sindicato na elaboração de um plano de cargos e carreiras.

Fonte: Adriana Miceli - Fitrae MTMS